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sábado, 21 de setembro de 2013

Miguel LEÓN-PORTILLA. A conquista da América vista pelos índios. Relatos astecas, incas e maias. Petrópolis: Vozes, 1984




Miguel LEÓN-PORTILLA. 
A conquista da América vista pelos índios. Relatos astecas, incas e maias. 
Petrópolis: Vozes, 
1984 

Este livro tem põe fim trazer a Público o testemunho dos sobreviventes das três grandes civilizações pré-hispânicas sobre a conquista espanhola em terras americanas. Reúne e comenta vários dos relatos indígenas sobre oque foi o violento choque de culturas então ocasionado.  

Tradução de:Augusto Ângelo Zanatta 

Segundo León Portilla, a memória indígena "da Conquista" para os sobreviventes significou mais que uma tragédia: a recordação passou a ser um trauma.
 

Para cada uma das três culturas americanas, o modo como foi empreendida a conquista significou um violento choque sentidos de modos diferentes em cada uma delas.
 

Para os astecas, a conquista foi traumática. 

Em princípio do século XVI, o povo asteca alcançava o seu máximo desenvolvimento e esplendor - considerados o "Povo do Sol", eram eleitos do deus da guerra, Huitzilopochtli, e, enquanto seus guerreiros conquistavam territórios, homens vindo do além mar estavam dispostos a empreenderem a sua conquista.
 

Confundindo primeiramente os espanhóis com o grande Senhor dos astecas, Quetzalcóatl, e os outros deuses que retornavam para tomarem seus lugares no templo, o engano desfez-se quando houve a matança no templo maior. 

O povo asteca que a princípio acreditava que aqueles homens eram deuses, ao verem o modo como aqueles estranhos comportavam-se, sua cobiça por ouro e sua fúria, mudaram de opinião: os estrangeiros não eram deuses, mas pololocas ou bárbaros.
 

Um outro fator importante que acentuou ainda mais o trauma da conquista foi quanto aos terríveis presságios que cada um daqueles povos, mexicanos e andinos, haviam previsto. A idéia do final dos tempos tornou-se real quando apareceram aqueles homens estranhos montados em monstros de quatro patas.
 

Com relação à conquista maia, o fato de já ter havido oito anos antes da chegada de Cortés um encontro entre espanhóis e americanos, serviu de prenúncio para o que haveria de acontecer mais tarde. A preocupação milenar de indicar datas de cada acontecimento tornou "sabido" e "aceito" a idéia de que ter estrangeiros em terras maias significava a ruína de sua cultura.

Mas o modo de como foi empreendida a conquista dos maias difere daquela levada à efeito junto aos astecas. Primeiramente, os estados maias submetidos à conquista foram aqueles que se encontravam nas terras altas de Chiapas e Guatemala, e somente anos mais tarde é que Yucatán haveria de ser conquistada. 

Essa demora na conquista da capital maia deu-se porque chegavam notícias sobre a abundância de ouro que existia nas terras peruanas, e estas faziam desanimar as tropas espanholas situadas no México. 

Os maias das terras altas da Guatemala assim como os astecas e os incas, acreditaram inicialmente que os estrangeiros eram deuses, porém os maias de Yucatán não acreditaram na divindade dos espanhóis. Os testemunhos maias da conquista refletem o que o autor chama de "visão filosófica da Conquista", pois o juízo condenatório dos sacerdotes e sábios maias sobreviventes se fundamenta em razões. 


Os maias condenaram os estrangeiros porque contradiziam-se em suas pregações e na maneira de agirem e comportarem-se com os índios.
Os incas por sua vez, consideravam-se assim como os astecas o "Povo do Sol" e do mesmo modo, sua área de domínio estendia-se por muitos quilômetros. 


Os incas no período da conquista estavam em pleno desenvolvimento político e econômico, e a dominação espanhola foi uma surpresa para aquela gente.
 

Os quéchua assim como os maias e os astecas, em um primeiro momento, acreditaram que aqueles homens estranhos eram os deuses que regressavam, que se tratava de Huiracocha e seus acompanhantes. Porém, quando ficou claro que os espanhóis não eram divindades, que eram homens ávidos por ouro e poder, uma outra idéia se apresentou: a presença daqueles estrangeiros significava o fim do antigo modo de vida andino. Embora os incas tenham resistido por aproximadamente quarenta anos, a convicção da derrota por fim tornou-se sólida.
 

O que restou dessas três culturas foram apenas testemunhos cheios de angústia e tristeza. Para cada uma das três civilizações, a memória da conquista teve um significado diferente. Para os astecas o resultado da conquista foi um profundo trauma, para os maias um acontecimento inevitável que tinha data marcada para acontecer, e para os incas, algo pelo qual valia à pena resistir, de forma dramática e surpreendente, durante quase quarenta anos

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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Autor: Jacques Le Goff Título: A bolsa e a vida Editora: brasiliense Ano: 1989 Páginas: 112 . Revisão técnica: hilário franco júnior. Entre o dinheiro e o Inferno: a usura e o usurário A bolsa: a usura. O ladrão de tempo. O usurário e a morte. A bolsa e a vida: o Purgatório. "O coração também tem suas lágrimas ". Apêndices.

Jacques   Le   Goff  
A bolsa e a  vida: econômia e religião na idade media.
Editora: brasiliense  
Ano:     1989  
Páginas: 112     

Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL, Com algumas pagina grifadas pelo antigo dono.  Tradução: rogério silveira muoio. Revisão técnica: hilário franco júnior.

Entre o dinheiro e o Inferno: a usura e o usurário  A bolsa: a usura.  O ladrão de tempo. O usurário e a morte. A bolsa e a vida: o Purgatório. "O coração também tem suas lágrimas ". Apêndices.

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Eis um dos numerosos exempla de usurários, tirado de Jacques de Vitry, falecido pouco antes de 1240: 

"Um outro usurário riquíssimo, começando a lutar contra a morte , pôs - se a se afligir, a sofrer e a implorar à sua alma para que esta não o deixasse, pois ele a havia satisfeito, e lhe prometia ouro, prata e as delícias deste mundo se ainda quisesse ficar com ele. Mas que ela não lhe pedisse, em seu favor, dinheiro nem a menor esmola para os pobres. Vendo, enfim, que não a podia reter, se encoleriza e, indignado, lhe diz: 'Preparei - lhe uma boa residência com abundância de riquezas, mas você se tornou tão louca e tão miserável que não quer repousar nessa boa residência. Vã embora! Eu a entrego a todos os demônios que estão no Inferno'. Pouco depois entregou o espírito nas mãos dos demônios e foi enterrado no Inferno".

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sábado, 7 de setembro de 2013

Gilles Kepel A Revanche de Deus - reislamizaçao rejudaização recristinização crenças religioes teologia etc





Gilles Kepel
A Revanche de Deus
Siciliano
1992

Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original.

Titulo completo: A Revanche de Deus - Cristãos, Judeus e Mulçumanos na reconquista do mundo; Livro capa brochura em bom estado de conservação, 243 páginas, formato 15X22, tradução de J E Smith Caldas; " Esses movimentos religiosos ainda não contam com um numero impressionante de adptos. Mas indicam o mal estar da civilização contemporanea.."


Atualmente, a insegurança social abriu caminho para uma insegurança e um vazio existencial. Não se nota que as pessoas tenham adquirido maior certeza ou segurança do que os seus antepassados.

No século XVIII edificou-se o projeto civilizatório da modernidade. Esse projeto, a Ilustração, afirmava a razão e o método científico como únicas fontes de conhecimento válido, rejeitava qualquer concepção do mundo derivada do dogma, da superstição e da fantasia e sustentava-se em três ingredientes conceituais: universalidade, individualidade e autonomia.

Todavia, catástrofes provocadas pelo Homem jogaram por terra a crença hegeliana no progresso da razão.

O messianismo científico cedeu lugar à emergência de todo tipo de novas seitas e igrejas, ao mesmo tempo que acontece uma recristianização, uma reislamização e uma rejudaização do mundo. É, segundo Gilles Kepel a Revanche de Deus.

A descrença nas religiões tradicionais e novas, associada à falta de respostas racionais às dúvidas, levou grande parte da humanidade a mergulhar em todo tipo de leitura e experiência mística e esotérica, fazendo florescer, em velocidade cada vez maior, rituais mágicos e suicidas, práticas alucinógenas com justificativas religiosas, meditações em templos energizados em forma de pirâmides, além de cristais, mantras, fadas, duendes e bruxos....



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Yelena Saparina A Cibernética Está em nós Editora Saga 1967 inteligência artificial, biologia, psicologia, cibernética, e biónica Divulgação cientifica. Pensamentos mecânicos. Cibernética. Doenças de seres humanos e "doenças" de máquina. Laboratório do pensamento. Educação. Técnologia. Comunicação.




Yelena Saparina 
A Cibernética Está em nós 
Editora Saga - 1967

Tradução de Fernando Gouveia. 11 x 18 cm, Saparina Yelena (nascido em 1931, também conhecida como Elena Viktorovna Saparina) é um russo escritor.

Ela foi diretora da revista Znanie-Sila (conhecimento é poder). 

Ela publicou Cybernetics dentro de nós, em 1966 - um livro que fala sobre inteligência artificial, bem como heurísticas, biologia, psicologia, cibernética, e biónica. 

Ela ensina como AI Systems pode ser criado usando uma simples linguagem de computador, como C ou Pascal ou TurboBasic. 

Ms. Elena nos ilustra como o entertaining é possível criar um programa ou um robô capaz de realizar tarefas complexas. 

Este livro irá encorajar-nos a realizar experimentos programação. 

Assim, podemos ver se é possível a existência de redes de entidades que podem aprender. 


Divulgação cientifica. Pensamentos mecânicos. Cibernética. Doenças de seres humanos e "doenças" de máquina. Laboratório do pensamento. Educação. Técnologia. Comunicação.

INTRODUÇÃO. DOENÇAS DE SERES HUMANOS E DOENÇAS DE MÁQUINAS. 
CEM MILHÕES DE UNIDADES AUTOMÁTICAS DENTRO DE NÓS. 
O LABORATÓRIO DO PENSAMENTO. 
SE AS MÁQUINAS FOSSEM Á ESCOLA MÁQUINAS INSETOS. 
A PERCEPÇÃO NAS MÁQUINAS.

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