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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

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Memórias de um Retirante: minhas memorias do oeste potiguar. 

Raimundo Nonato

editora: Pongetti 

ano: 1957 
 
Em bom estado de conservação, capa dura, manteve-se a capa brochura original, exemplar escasso,x-4a13,não perca, saiba mais ... 


Obra de um dos mais significativos expoentes da literatura potiguar: o saudoso e festejado escritor e professor Raimundo Nonato da Silva.

Memórias de um Retirante, editado no ano de 1957, no Rio de Janeiro, com orelhas escritas pelo historiador e folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo.

Memórias de um Retirante é trabalho de homem, trabalho de teima, sofrido, pensado, sonhado, lento, lerdo, veloz, atribulado, mas incessante em sua marcha ascensional. Quando a gente acaba de ler, recorda de como Guillaumet andou, nos gelos dos Andes, duas noites e dois dias, e venceu para dizer: Une bête n’aurait pás fait ce que j’ai fait! E é mesmo", analisa Câmara Cascudo.

Neste livro, uma biografia romanceada, Raimundo Nonato resgata com simplicidade e beleza nos caminhos da memória uma grande parte de sua infância de menino pobre ao pé da serra de Martins, descrevendo a história verídica de quem sofreu na pele os flagelos da lastimável seca de 1919.  

É um livro que deve ser lido e guardado, carinhosamente, pelo repositório de episódios que sintetiza em sua magnífica tessitura. Escrito em estilo simples e objetivo, se torna atraente pelas surpresas que desdobra, nesse manancial de ensinamentos que robustecem a fé, na vitória do espírito encorajado pela disciplina da inteligência, a serviço da sensibilidade humana, diz Raimundo Nunes no prefácio.  

"Dessas lembranças de um passado que sempre me acompanhava, uma era mais viva, a da amizade do Benvenuto, o acendedor dos lampiões, que todas as tardes, quase à boquinha da noite, vinha com a escada no ombro, e por ela subia no poste, queimando a mecha, que logo ficava ardendo, soltando uma luminosidade fumacenta, amortecida e triste.  Àquela hora, ou no outro dia, quando ainda cedo voltava para limpar as mangas de vidro e reabastecer os depósitos de querosene, dava dois dedos de conversa comigo, que ficava ali por junto, entregando um pano, ajudando a ajeitar um pavio, ou segurando a escada. Depois, tudo pronto, lá se ia o Benvenuto, invariavelmente, parando em cada esquina, limpando outros lampiões, enquanto, de longe, eu ficava esperando pela sua volta, no outro dia."


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