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terça-feira, 2 de março de 2010

Manoel Segundo Wanderley Poesias 1910 Natal - Rio Grande do Norte Potiguar

Manoel Segundo Wanderley

Poesias

1910

Natal - Rio Grande do Norte

Manoel Segundo Wanderley Poesias 1910 Natal - Rio Grande do Norte Potiguar

livro em bom estado, capa dura em couro de época, escasso, nao perca, saiba mais...



Manoel Segundo Wanderley nasceu em Natal (6/04/1860), sendo filho de Dr. Luiz Lins Wanderley e D. Francisca Carolina Lins Wanderley. Em 1880, partiu para Salvador, onde se formou em Medicina. Faleceu em Natal, no dia 14 de janeiro de 1909.








Segundo Wanderley, "o primeiro do poetas potiguares" na opinião de Rocha Pombo, foi também dramaturgo, atividade que aliou à de médico, após formar-se pela Faculdade de Medicina da na turma de 1886. (...) Na Bahia estreou como poeta com o livro Estrelas Cadentes (1883), ao qual se seguiram outros volumes de poesia.

Em 1889 ele está de volta a Natal, já casado com a baiana Amália da Mota Bittencurt e exercendo sucessivamente as funções de lente de Filosofia, Francês, Física e Química e História Natural no Atheneu Norte-rio-grandense; inspetor da Saúde e do Porto, médico-adjunto e diretor do Hospital de Caridade, inspetor de higiêne. Foi eleito deputado estadual em 1906.

Em 1891 fundou com seu tio Augusto Carlos Wanderley o quinzenário "O Artista". Militou com bastante assiduidade na Imprensa diária de Natal, especialmente a católica, religião que abraçou com fervor, e que defendeu na polêmica que travou com o jornalista Galdino Lima.

Escreveu e fez representar as comédias Noiva em Leilão e A Pulga, e a revista local Natal em Camisa, musicado pelo professor espanhol José Barrajo. Sua peça Entre o Céu e a Terra foi dedicada à memória de Augusto Severo. Homenageou José Bonifácio, o visconde do Rio Branco, Silva Jardim, Tiradentes, padre João Maria, Miguelinho, Auta de Souza e Pedro Velho. Deixou inéditos os dramas: A louca da montanha, Os anjos do claustro, e as peças fantásticas A rainha do bosque e Dramas da seca. Escreveu o hino À virgem de maio, musicado depois.

Manuel Rodrigues de Melo admite que a poesia de Segundo Wanderley está impregnada da influência de castro Alves, mas lembra que o poeta potiguar "influiu também de maneira decisiva sobre todos os poetas do seu tempo no Rio Granbde do Norte". Sobre as críticas que Câmara Cascudo fez em Alma Patrícia a Segundo Wanderley, com ênfase no seu condorismo démodée, observa Manuel Rodrigues que Cascudo refez esse juízo em obras posteriores.

Analisando sua obra, conclui Jaime dos G. Wanderley: "Não podemos classificar, com justiça, Segundo Wanderley, senão como sendo o 'príncipe da poesia potiguar', no passado, pois, classificá-lo de outro modo seria tentarmos escurecer a verdade".

Tarcísio Gurgel reacendeu o debate em torno de Segundo Wanderley (mas precisamente em torno de Antônio Marinho) com o estudo que publicou n'O Galo (dezembro/1999) em que se detém sobre a polêmica desencadeada por Antônio Marinho contra Segundo Wanderley e que rendeu, em sua opinião, "um escândalo na literatura potiguar".

(Nélson Patriota in 400 Nomes de Natal - Natal, 2000)



O Combate do Poeta Segundo Wanderley



Manoel Segundo Wanderley nasceu em Natal, em 6 de abril de 1860. Filho de Dr. Luiz Lins Wanderley e D. Francisca Carolina Lins Wanderley.

Estudou em Natal e em Recife e, em 1880, partiu para Salvador, onde se formou em Medicina, no ano de 1886. Nesse mesmo ano, ele se casou com Raimunda Amália da Motta Bittencourt.

Na concepção de Cláudio Augusto Pinto Galvão, "por influência de Castro Alves, abraçou o "condoreirismo", a terceira geração do romantismo brasileiro, sentiu a indicação dos caminhos da forma, que não eram outros, senão a forma e a temática do próprio estilo, tão populares ainda, àquele momento".

O livro "Poesias", de Segundo Wanderley, teve três edições, dias editadas em Fortaleza (1910 e 1928) e a última, pela tipografia Galhardo, em Natal, no ano de 1915. A primeira edição traz um estudo de Gotardo Neto que analisa os dois poetas, o baiano Castro Alves e o potiguar Segundo Wanderley, chegando a dizer que "no gênero patriótico, as duas individualidades se completam admiravelmente".

Segundo Wanderley foi considerado o maior poeta do Rio Grande do Norte de sua época.
Não foi apenas um grande poeta. Exerceu ainda diversas atividades: médico, foi também professor de Atheneu Norte-Rio-Grandense e dramaturgo. Mas seu maior destaque foi, sem dúvida, como poeta. Gotardo Neto, falando sobre a poesia de Segundo Wanderley, afirmou: "Falar do espólio intelectual de Segundo Wanderley é lançar uma vista sobre a poesia legítima de minha terra".

"Ele dominou e comoveu tanto o coração patrício que, mesmo o eclipse da morte não ensombrou sequer a grandiosidade das suas conquistas".

"Elas perduram e perdurarão, alacres e soberanas, como o espírito altaneiro do poeta desaparecido".
Na época em que morou em Salvador, predominou na mente de Segundo Wanderley a preocupação pelo destino do negro, combatendo a escravidão.

Romulo C. Wanderley cita suas peças teatrais: "Amar e Ciúme", 1901; "A Providência", 1904, "Brasileiros e portugueses", 1905. Escreveu ainda a fantasia "Entre o céu e a Terra", em homenagem à memória do aeronauta Augusto Severo.

Apesar do seu talento, Segundo Wanderley foi duramente criticado, sobretudo por causa da forte influência que recebeu do poeta baiano Castro Alves. Na defesa do poeta, argumenta Cláudio Galvão: "Muito se comentou no princípio do século, sobre a influência de Castro Alves na poesia de Segundo Wanderley, como se consistisse em demérito ao discípulo, guardar as marcas do mestre".

Cláudio Galvão destaca também um aspecto muito importante: "Segundo Wanderley foi o único poeta norte-rio-grandense a ter participação ativa no movimento abolicionista".

Segundo Wanderley morreu em Natal, no dia 14 de janeiro de 1909.

(Tribuna do Norte - Cadernos Especiais "A História do Rio Grande do Norte - Fascículo 7 - Escravismo e República - Escravismo e Abolicionismo)










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